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Blog da Arco Informática

14 de Outubro de 2020 - 10h57

O que esperar do Pix no comércio eletrônico nacional?

Inovação com facilidade!

O que esperar do Pix no comércio eletrônico nacional?
O que esperar do Pix no comércio eletrônico nacional?
A pandemia da Covid-19 preocupa e ainda assusta os brasileiros. Contudo, alguns setores aproveitaram o momento de dificuldade para crescer e se consolidar como opções maduras de investimento. É o que ocorreu com o e-commerce nacional. Com muitas empresas suspendendo as operações físicas devido às recomendações de isolamento social, o comércio digital segurou as pontas e proporcionou a mesma rentabilidade. Agora, o setor está prestes a ganhar uma opção mais ágil, eficiente e simples para pagamentos: o Pix.

Além de servir para compras e pagamentos de contas no dia a dia, sem a necessidade de cartão para isso, a proposta do novo sistema de pagamento digital do Banco Central é substituir o DOC e a TED — duas ferramentas de transferência de dinheiro entre pessoas e empresas. Isso porque ele será gratuito à população e oferecerá a possibilidade de realizar transações a qualquer momento da semana, com o valor caindo na conta instantaneamente. A expectativa é de que o Pix esteja disponível a partir de 16 de novembro de 2020.

O Pix no e-commerce

Para as lojas virtuais, espera-se que esse novo meio de pagamento acelere ainda mais o processo de finalização de compra. O cliente poderá concluir um pedido e confirmar o pagamento em instantes, acelerando o processo. No boleto, por exemplo, o consumidor chega a esperar até três dias úteis para confirmação do pagamento e só depois a entrega é iniciada.

Além disso, o Pix surge como forma de pagamento prática e sem atrito na experiência de compra do usuário. Ou seja, não há mudança de tela no checkout e todas as informações são transparentes em todos os devices. Sem falar, claro, que ainda haverá espaço para outros meios de pagamentos, respeitando a cultura brasileira de parcelar certas compras e quantias.

Evidentemente, a entrada de um novo meio de pagamento, principalmente desenvolvido pelo órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, exige adaptações. As principais mudanças serão nas instituições financeiras. Entretanto, é esperado um movimento de incentivo no âmbito do comércio eletrônico para a adoção desse meio de pagamento nas compras pelos benefícios já citados. Empresas especializadas em soluções neste segmento precisam trabalhar para os lojistas terem essa opção assim que possível, a fim de agilizar toda a cadeia de compras.

Trabalhar a ideia do Pix com o e-consumidor

São mudanças necessárias, mas que dificilmente acontecerão do dia para a noite. Para o serviço ser popularizado no Brasil, é preciso oferecer acessibilidade, segurança, infraestrutura e agilidade na oferta de serviços. Mesmo com a proximidade de implementação, muitas pessoas ainda não têm clareza das vantagens que essa solução traz a seu dia a dia. Alguns classificam como irrelevante por terem desconfiança de algo totalmente digital e/ou não ter conhecimento claro para começar a utilizá-lo. As instituições e empresas que adotarem o método de pagamento devem trabalhar em cima de ações que possam reverter essa percepção do consumidor.

Ainda assim, tudo leva a crer que é questão de costume. Por muito tempo a própria ideia do e-commerce era vista com desconfiança por grande parte dos brasileiros. A proposta de comprar um produto sem visualizá-lo — e, ainda por cima, digitar informações bancárias na internet — afastava consumidores mais conservadores. Com a pandemia da Covid-19 o receio foi suplantado pela necessidade e, no fim, os novos usuários descobriram que o comércio eletrônico é tão seguro quanto as lojas físicas — com a vantagem da comodidade nos pedidos. Com o Pix o caminho deve ser o mesmo: quando as pessoas descobrirem que podem pagar suas compras de forma instantânea e agilizar a entrega, certamente ele se tornará na opção número um da população.

Fonte: E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)
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